É um quente amor sem relógio
mas que sabe-se findo
e mente-se, lindamente,
eterno.
É uma história de poucas palavras
mas que deixa a vontade
de ser lida e relida
continuamente.
É um encontro de olhares
e corredores
e águas.
É uma força contida em paz.
É um sonho lindo que se joga da cama
cai no chão
e não acorda.
É um romance distinto.
Diz-se O romance.
Maiúsculo,
reclamando sua posição.
É tudo novidade
e, ao mesmo tempo, filme já visto,
difícil de acreditar.
É um ator que pode estar enganado,
mas que engana, assim, o vazio da atriz.
É uma poesia ambulante
que não se completa,
se mistura.
E traz um tempero novo aos dias.
É a afirmação do sempre,
trazendo cor a essas noites cinzas.
É uma vida intensa em um só corpo,
o corpo que é nosso,
que, enquanto for nosso, nos pertence,
e é nossa história.
É uma só vida.
Agora.
Comentários feitos lá naquele blog:
26.04.2008 Então, dona Carola? Quem te escreve é o Vinícius, da Cênicas. Cheguei aqui por acaso. e que boa surpresa. boas palavras. volto outras vezes pra tomar chá! Abraço e beijo.
Marcus Vinícius Souza
23.04.2008 Palavras sempre bem colocadas, né dona? Adoro! Mao-lhe!
Danilo
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