5 de setembro de 2009

Metereologia

O dia nublado que foi hoje não teve porquê. Não teve graça.
Não porque foi nublado, mas porque não tem porquê ter um dia nublado sem você.
Dias nublados de ficar em casa e assistir filme,
assistir qualquer coisa na tevê.
Dias nublados de ficar enrolado,
um dentro do outro,
encaixar pra caber.
E todo sofá fica grande, de tanto que a gente se aperta
porque o que a gente tem é saudade do cotidiano que a gente não tem.
E a nossa maior certeza, entre todas as coisas incertas,
é que os dias nublados são feitos pra ser agarrado por quem se quer bem.