30 de junho de 2008

A bomba (7 de novembro de 2007)

Como uma bomba caseira de pregos.
Quando explodiu, feriu a muitos ao redor.
Pregos pontiagudos
enferrujados.

A explosão era iminente.
E não a pararam.

A explosão era necessária
naqueles tempos de guerra fria.

Mas uma bomba assim é golpe baixo.
Havia métodos mais indolores.
Mas já foi.
Não adianta chorar a bomba derramada.

Bomba caseira assimnão escolhe hora nem lugar para explodir.

O homem de pedra foi atingido
e fugiu.
E não volta mais lá.
Não. Não volta.

A bomba. Fui eu.
A boba. Fui eu.


Comentários feitos lá naquele blog:

07.11.2007 Não.. Pregos não furam pedra... Mas arranham...
Dona Carola


07.11.2007 Bombástico. Drástico e dramático. Mas podem pregos furar a pedra? Carola que querela... a bomba da gente é o preto e branco na aquarela! Poeta, Poetisa. Ganhou seu lugar... Minhas congratulações e louvores! Pois hoje li os verbos sagrados com o qual extravasastes a fio de ouro da mais derradeira profundeza.
vinícius(laluxa)

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