30 de junho de 2008

Definição (22 de abril de 2008)

É um quente amor sem relógio
mas que sabe-se findo
e mente-se, lindamente,
eterno.

É uma história de poucas palavras
mas que deixa a vontade
de ser lida e relida
continuamente.

É um encontro de olhares
e corredores
e águas.

É uma força contida em paz.

É um sonho lindo que se joga da cama
cai no chão
e não acorda.

É um romance distinto.
Diz-se O romance.
Maiúsculo,
reclamando sua posição.

É tudo novidade
e, ao mesmo tempo, filme já visto,
difícil de acreditar.

É um ator que pode estar enganado,
mas que engana, assim, o vazio da atriz.

É uma poesia ambulante
que não se completa,
se mistura.
E traz um tempero novo aos dias.

É a afirmação do sempre,
trazendo cor a essas noites cinzas.

É uma vida intensa em um só corpo,
o corpo que é nosso,
que, enquanto for nosso, nos pertence,
e é nossa história.

É uma só vida.
Agora.


Comentários feitos lá naquele blog:

26.04.2008 Então, dona Carola? Quem te escreve é o Vinícius, da Cênicas. Cheguei aqui por acaso. e que boa surpresa. boas palavras. volto outras vezes pra tomar chá! Abraço e beijo.
Marcus Vinícius Souza


23.04.2008 Palavras sempre bem colocadas, né dona? Adoro! Mao-lhe!
Danilo

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